O prefeito em exercício de Belo Horizonte, Juliano Lopes (Podemos), anunciou nesta segunda-feira (13) a destinação de R$ 1,5 milhão para a compra do primeiro mamógrafo do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital, que será instalado no Hospital Metropolitano Célio de Castro, no Barreiro. O equipamento deve entrar em funcionamento no segundo semestre de 2026, segundo previsão da Prefeitura.
Atualmente, a rede pública da cidade realiza exames de mamografia apenas em clínicas particulares conveniadas ao SUS, e o tempo médio de espera para a realização do exame é de cerca de 70 dias. Com a instalação do mamógrafo no Barreiro, a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é reduzir esse prazo para aproximadamente 60 dias, com capacidade para realizar cerca de 1.100 exames mensais.
O recurso para a compra do equipamento vem de uma emenda parlamentar da deputada federal Nely Aquino (Podemos), que participou da cerimônia de anúncio no auditório do hospital. Juliano Lopes destacou que a verba vem suprir uma lacuna histórica na região, que conta com quase 300 mil habitantes, e reforçou a importância de ampliar o atendimento não apenas para moradores do Barreiro, mas também de cidades vizinhas, como Ibirité e Contagem.
Segundo o prefeito em exercício, a emenda será incluída no orçamento federal de 2026, com previsão de empenho até junho. Após a liberação dos recursos, a Prefeitura deverá abrir licitação para a compra do mamógrafo. Durante o evento, o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias, afirmou que a expectativa é atingir recordes na realização de exames, reforçando a linha de cuidado à mulher e à detecção precoce do câncer de mama.
Lopes permanece como prefeito interino até o fim desta semana, enquanto o titular, Álvaro Damião (União Brasil), cumpre viagem oficial na China. Este é o terceiro período em que Lopes assume a Prefeitura neste ano. O anúncio também serviu para prestação de contas da deputada Nely Aquino, ambos integrando o grupo político ligado ao secretário de Estado de Governo, Marcelo Aro (PP), conhecido informalmente como “Família Aro”.
O investimento é considerado um avanço para a saúde pública da capital mineira, oferecendo maior acesso aos exames de mamografia e contribuindo para a detecção precoce do câncer de mama na região metropolitana de Belo Horizonte.
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