Um dos suspeitos de participar do assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto em confronto com a polícia nesta terça-feira (30), no Paraná. O homem foi identificado como Humberto Alberto Gomes e, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), resistiu à prisão durante a abordagem.
A polícia afirma que as impressões digitais de Humberto foram encontradas em uma casa em Mongaguá, no litoral paulista, considerada base de apoio do grupo criminoso. Após ser localizado no Paraná, ele teria reagido à ordem de prisão e trocado tiros com os policiais, sendo atingido e não resistindo aos ferimentos.
“Esse indivíduo preferiu entrar em confronto com os policiais e foi neutralizado”, disse o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur José Dian. A operação contou com o apoio da polícia paranaense e foi iniciada no último sábado (27).
Até o momento, oito pessoas foram identificadas como suspeitas de envolvimento no homicídio de Ruy Ferraz. Quatro delas já estão presas e outras quatro permanecem foragidas. Entre os detidos está William Marques, 36 anos, dono de uma casa em Praia Grande que teria sido usada pelos criminosos. Ele se apresentou voluntariamente ao Deic, onde permanece preso. Marques é irmão de um policial militar que, segundo as investigações, não tem ligação com o caso.
Na semana passada, também foi presa Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, moradora de Diadema. De acordo com a polícia, ela teria retirado de uma das casas investigadas um fuzil usado no assassinato. Inicialmente, Dahesly negou que soubesse o conteúdo do pacote que transportava, mas depois admitiu que se tratava de uma arma de grosso calibre. Ela já tinha passagem por tráfico de drogas.
Outro investigado é Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, namorado de Dahesly, apontado como a pessoa que pediu para ela transportar o armamento. Ele segue foragido. Também estão na lista de procurados Felipe Avelino da Silva, de 33 anos, conhecido como “Mascherano” e apontado como integrante do PCC, e Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos.
O crime que vitimou o ex-delegado Ruy Ferraz segue sendo investigado pela Polícia Civil, que mantém esforços para localizar os suspeitos ainda em liberdade e esclarecer todos os detalhes da ação criminosa.
Mín. 18° Máx. 32°