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SUS inicia teste para detecção precoce de autismo em crianças de 16 meses

Nova linha de cuidado do Ministério da Saúde prevê diagnóstico precoce e intervenções integradas para o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

20/09/2025 às 16h00
Por: Bianca Guimarães
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Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a aplicar, de forma rotineira, testes de triagem para Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças com idade entre 16 e 30 meses. A medida faz parte da nova linha de cuidado para o TEA lançada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (18) e tem como objetivo identificar sinais de autismo precocemente, possibilitando intervenções antes mesmo da confirmação do diagnóstico.

O teste utilizado será o M-Chat, um questionário que avalia o desenvolvimento infantil e identifica possíveis sinais de TEA. Os profissionais de atenção primária poderão registrar os resultados na Caderneta Digital da Criança e no prontuário eletrônico E-SUS, e, a partir dessas informações, orientar as famílias sobre estímulos e terapias iniciais. Segundo a pasta, a atuação precoce contribui para a autonomia e a interação social futura das crianças.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 1% da população brasileira apresenta TEA, e 71% desse grupo possui outras deficiências associadas. Esse dado reforça a necessidade de um acompanhamento integrado entre atenção primária e serviços especializados, garantindo um cuidado contínuo e individualizado.

A nova linha de cuidado também estabelece diretrizes para o Projeto Terapêutico Singular (PTS), que consiste em um plano de tratamento personalizado elaborado por equipes multiprofissionais em conjunto com as famílias. Além disso, orienta os fluxos de encaminhamento dos Centros Especializados em Reabilitação (CER) para outros serviços de saúde, incluindo atenção à saúde mental quando identificados sinais de sofrimento psíquico.

O Ministério da Saúde destaca ainda a importância do acolhimento familiar, oferecendo orientação parental, grupos de apoio e capacitação de profissionais da atenção primária para estimular práticas educativas e terapêuticas no ambiente doméstico. Essas medidas têm como objetivo reduzir a sobrecarga dos cuidadores e fortalecer vínculos afetivos, complementando o trabalho das equipes multiprofissionais.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa representa um avanço na atenção integral às crianças com TEA. “A linha de cuidado permite não apenas o diagnóstico precoce, mas também o início imediato de intervenções, sem a necessidade de esperar a confirmação formal do transtorno, gerando impacto positivo no desenvolvimento dessas crianças”, afirmou.

Com a implementação da nova política, o governo busca ampliar o acesso a serviços de saúde especializados, garantir o rastreio precoce e promover ações integradas que favoreçam o desenvolvimento infantil de forma completa e inclusiva.

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