O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos confirmou, na última segunda-feira (25), o primeiro caso humano de infecção pela mosca carnívora do Novo Mundo. O paciente, que havia viajado recentemente à América Central, está sendo monitorado pelas autoridades de Maryland e pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
A condição, conhecida como miíase, ocorre quando larvas da mosca se alojam em feridas ou cavidades do corpo, incluindo nariz, boca e olhos. Apesar de causar dor intensa, a doença não costuma ser fatal, segundo o CDC, mas requer tratamento médico rigoroso, que pode incluir a remoção cirúrgica das larvas.
Andrew G. Nixon, porta-voz do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, afirmou que este é o primeiro caso registrado nos Estados Unidos relacionado a viagens a áreas afetadas pelo parasita. As larvas podem ser vistas ou sentidas na região infectada, e a intervenção médica imediata é recomendada para evitar complicações.
As autoridades enfatizam que a miíase, embora rara, representa risco significativo se não tratada adequadamente, e orientam viajantes a manter cuidados com higiene pessoal e ferimentos em áreas endêmicas da doença.
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