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Venezuela reforça Marinha e drones em resposta à presença militar dos EUA no Caribe

Caracas mobiliza Marinha, drones e reservistas, enquanto Washington desloca destróieres e fuzileiros para a região, elevando tensão na América Latina

27/08/2025 às 11h45
Por: Bianca Guimarães
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Foto: EFE/Ronald Peña R.
Foto: EFE/Ronald Peña R.

A Venezuela anunciou nesta terça-feira (26/8) que reforçará a fiscalização de suas águas territoriais por meio de drones e navios da Marinha, em reação à presença militar americana no Caribe. A medida ocorre em meio a uma escalada de tensão entre Caracas e Washington, que recentemente deslocou destróieres e milhares de fuzileiros navais à região alegando combate ao narcotráfico.

Na segunda-feira, o governo venezuelano havia enviado 15 mil militares à fronteira com a Colômbia para operações antidrogas, enquanto acusa os Estados Unidos de adotar uma postura hostil. Em comunicado, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, mencionou o uso de “drones com diferentes missões” e operações fluviais com a infantaria da Marinha no noroeste do país, sem detalhar as ações.

A mobilização americana inclui três destróieres da classe Arleigh Burke, que haviam sido temporariamente desviados devido ao furacão Erin, mas retomaram o deslocamento. Na semana seguinte, um navio de guerra adicional, um submarino nuclear e o cruzador USS Lake Erie, acompanhado de cerca de 4 mil fuzileiros, devem chegar ao Caribe. A Casa Branca mantém que utilizará “toda a força” para combater o tráfico de drogas, classificando o suposto cartel de narcotráfico liderado por Maduro, conhecido como Cartel de los Soles, como organização terrorista.

Maduro, por sua vez, anunciou o reforço da Milícia Nacional Bolivariana e declarou que 4,5 milhões de reservistas estariam prontos para qualquer ameaça, número contestado por especialistas. Entre a população, a possibilidade de intervenção americana provoca receios e debates, embora analistas considerem improvável uma ofensiva direta.

A Venezuela também levou a situação à Organização das Nações Unidas (ONU), solicitando a intervenção do secretário-geral António Guterres para suspender a movimentação militar americana e “restabelecer o bom senso”. Historicamente, a política americana em relação a Caracas tem alternado entre pressão máxima e flexibilização em negociações, incluindo exportações de petróleo para os Estados Unidos.

 

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