Desenho de massacre preocupa pais de escola particular de Lagoa Santa

Pais de uma escola particular de Lagoa Santa expressaram preocupação nesta semana após a descoberta de um desenho feito por um estudante do 8º ano que retratava um massacre de crianças, acompanhado de trechos de uma letra musical com conteúdo semelhante. O episódio gerou medo e choro entre alguns alunos que tiveram contato com o material, de acordo com relatos das famílias.

Em nota enviada à direção, os pais questionaram a escola sobre medidas adotadas para prevenir situações de risco, a atuação de profissionais para avaliar o estudante e a comunicação aos órgãos competentes, incluindo o Conselho Tutelar e a Polícia Civil. Entre os questionamentos, também foram solicitadas informações sobre protocolos de segurança, treinamento da equipe para evacuação e procedimentos para impedir a entrada de objetos perigosos na instituição.

A escola, por sua vez, esclareceu que não houve qualquer ameaça direta ou indireta a colegas, professores ou colaboradores, e que o material foi identificado como uma reprodução artística inadequada para o ambiente escolar. Segundo a instituição, o material foi recolhido imediatamente, que o estudante e sua família passaram a receber acompanhamento pedagógico e psicológico, e que os órgãos competentes foram acionados conforme prevê a legislação. A direção reforçou que mantém protocolos de segurança, treinamento da equipe e acompanhamento dos alunos para garantir um ambiente seguro e acolhedor.

Casos semelhantes têm sido registrados em escolas de diversas regiões do país, muitas vezes envolvendo desenhos, textos ou postagens nas redes sociais que fazem referência a violência. Especialistas em educação e psicologia alertam que, mesmo quando não há ameaça direta, esse tipo de manifestação deve ser levado a sério e acompanhado de perto por pais e instituições.

Autoridades e especialistas recomendam que os pais conversem regularmente com os filhos sobre temas como violência, bullying e segurança, criando canais de diálogo e confiança que permitam identificar sinais de preocupação ou comportamento de risco.

O caso segue em confidencialidade enquanto as apurações são concluídas, respeitando a privacidade do estudante e a devidas investigações pelas autoridades competentes.