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Assassino confesso de gari classifica crime como “acidente” em carta escrita no presídio

Renê da Silva Nogueira Júnior, que matou Laudemir Fernandes em Belo Horizonte, afirmou que disparo foi involuntário; defesa passa por indefinições após troca de advogados

26/08/2025 às 10h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, preso pelo assassinato do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44, voltou a se manifestar sobre o caso por meio de uma carta divulgada nesta segunda-feira (25). No texto, escrito de próprio punho a pedido de sua defesa, o réu classificou o episódio como um “mal-entendido” e disse que o tiro que matou a vítima teria ocorrido de forma acidental.

A correspondência surgiu em meio a indefinições quanto à sua defesa. Pela manhã, a Justiça havia recebido procuração nomeando o advogado Bruno Silva Rodrigues, do Rio de Janeiro, como novo representante. A decisão surpreendeu Dracon Cavalcante, que havia assumido o caso na semana anterior, após a saída dos primeiros defensores do acusado. Ao visitar o presídio de Caeté, onde Renê está detido, Cavalcante ouviu do cliente que a intenção seria manter ambos os advogados atuando em conjunto.

Na carta, Renê reforçou a confiança nos dois representantes e voltou a sustentar a versão de que não teve a intenção de matar Laudemir. “O que aconteceu foi um acidente com a vítima e me sinto bem representado tanto pelo Dr. Dracon como pelo Dr. Bruno Rodrigues”, escreveu o detento, que disse esperar “resolver o mal-entendido”.

O crime ocorreu no último dia 11 de agosto, no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte, após uma discussão no trânsito envolvendo garis. Em depoimento, Renê afirmou que se sentiu ameaçado, sacou a arma e, em determinado momento, houve um disparo não intencional. A vítima morreu no local.

A versão apresentada pelo acusado diverge de relatos de testemunhas e de provas técnicas. Exames de balística confirmaram que a pistola usada no crime pertence à esposa de Renê, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira. Além disso, imagens mostram o suspeito manuseando a arma poucas horas após o assassinato.

Enquanto a defesa se reorganiza, Cavalcante declarou que ainda avalia se permanecerá no processo. “Ele quer que eu continue, mas vou decidir se aceito ou não. Não prometo nada que não possa cumprir”, disse o advogado.

Renê, que inicialmente negava envolvimento, assumiu a autoria após a divulgação das provas. O caso segue em investigação, e a Justiça deverá definir os próximos passos do processo.

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