O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a afirmar que encerrou seis ou sete guerras durante seu mandato e defendeu sua candidatura ao Prêmio Nobel da Paz. Especialistas e autoridades internacionais, no entanto, apontam que a maior parte das declarações mistura exageros, meias verdades e fatos verificáveis apenas em alguns casos específicos.
Entre os conflitos citados por Trump estão tensões históricas entre Índia e Paquistão, Israel e Irã, Ruanda e República Democrática do Congo, Egito e Etiópia, Sérvia e Kosovo, Tailândia e Camboja, e Azerbaijão e Armênia. Em muitos deles, especialistas destacam que os processos de negociação estavam em andamento independentemente da atuação direta do presidente, e que os conflitos não foram de fato resolvidos de forma definitiva.
No caso da Ucrânia, Trump afirmou que encerraria a guerra em 24 horas, mas a situação permanece complexa. Ele tem se reunido com líderes internacionais e buscado mediar acordos, embora a paz ainda não tenha sido alcançada.
Analistas consideram que as declarações do republicano fazem parte de sua estratégia de campanha, tentando projetar uma imagem de líder pacificador, embora grande parte das afirmações não seja confirmada por autoridades ou registros oficiais. A avaliação sobre a possibilidade de premiação com o Nobel da Paz depende de comprovação concreta de seu papel em negociações efetivas que contribuam para o fim de conflitos.
O debate sobre o real impacto de Trump nas negociações internacionais segue em evidência, com divergências entre diplomatas, pesquisadores e veículos de imprensa sobre a veracidade das declarações do presidente.
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