Belo Horizonte foi novamente escolhida como palco do Festival Tropeiro Mineiro, que já está acontecendo entre os dias 16 e 30 de agosto. O evento reúne 31 bares e restaurantes da capital, cada um apresentando uma versão exclusiva de um dos pratos mais tradicionais da culinária brasileira: o feijão tropeiro. As criações vêm acompanhadas de drinks preparados com a cachaça mineira Jeceaba, valorizando a cultura e os sabores de Minas Gerais.
O festival contará com avaliação popular e de um júri técnico formado por chefs renomados. O voto do público representa 70% da nota final, enquanto os especialistas respondem por 30%. O resultado será divulgado no dia 6 de setembro, durante a festa de encerramento na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, tradicional reduto cultural de Belo Horizonte.
Os pratos seguem critérios definidos pelo regulamento, incluindo obrigatoriamente feijão e farinha, elementos que remetem às origens históricas do tropeirismo. Os drinks devem ser elaborados com cachaça Jeceaba, fortalecendo a identidade mineira. Os preços variam de acordo com cada estabelecimento, com opções a partir de R$ 25.
Mais do que uma competição, o Festival Tropeiro Mineiro celebra a história de um prato que atravessou séculos. Criado entre os séculos XVII e XVIII como refeição prática para os tropeiros, o feijão tropeiro nasceu da mistura de influências portuguesas, indígenas e africanas e hoje é símbolo da cozinha mineira.
Participam desta edição estabelecimentos como Bar do Museu Clube da Esquina, Barbazul, Querida Jacinta, Piratas Bar, Tia Maluka, Sobrado e Tropeiro da Lurdinha. Ao todo, são 31 endereços que, ao longo de duas semanas, transformam Belo Horizonte em um roteiro gastronômico para moradores e turistas.
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