A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) anunciou, nesta semana, a prisão de cinco integrantes de uma quadrilha especializada em furtos e roubos a residências na capital e cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a corporação, os suspeitos também têm antecedentes por tráfico de drogas, receptação e crimes contra o patrimônio, e planejavam expandir as operações para o interior do estado, incluindo cidades como Divinópolis, Montes Claros e Uberaba.
As investigações tiveram início após um furto ocorrido em 24 de agosto de 2024, no bairro Belvedere, em Belo Horizonte. Imagens de câmeras de segurança registraram três integrantes do grupo tentando abrir um carro, sem sucesso, e posteriormente fugindo com malas cheias de joias, dólares e outros pertences da residência. A vítima, uma idosa de 65 anos, presenciou a ação, mas não conseguiu deter os suspeitos. O prejuízo estimado foi de cerca de R$ 200 mil.
Durante a operação realizada na sexta-feira (9/8), foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Entre os detidos, homens de 27 a 31 anos, todos com passagens por furto, roubo e receptação, e alguns também por tráfico de drogas. Dois dos suspeitos foram localizados em suas residências no bairro Alto Vera Cruz, apontado pela polícia como o “quartel-general” do grupo. Um terceiro integrante já estava preso desde março deste ano, enquanto o último foi localizado em um sítio no bairro Borba Gato, em Sabará, na quarta-feira (14/8), após ter sido solto de uma prisão temporária anterior.
Durante a prisão, a polícia apreendeu diversos objetos roubados, como televisores, caixas de som, violão, óculos e um carro com placa adulterada, além de ferramentas utilizadas nos arrombamentos. Em outro episódio, um quinto suspeito foi preso em flagrante no dia 24 de julho após furtar uma residência na Pampulha; com ele foram apreendidos uma pistola 9mm, um Playstation 5, caixa de som e uma televisão.
O delegado Gustavo Barletta, responsável pela operação, destacou que a maioria dos bens recuperados já foi identificada por meio de Boletins de Ocorrência e será devolvida às vítimas. Segundo a PCMG, o grupo atuava de forma diária e intercalada, praticando crimes em Belo Horizonte e em cidades do interior, com o acompanhamento de outros suspeitos ainda em investigação.
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