A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (14), a Operação Estafeta, com o objetivo de reunir provas sobre possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro ligados à administração pública de São Bernardo do Campo (SP). A investigação teve início em julho de 2025, depois que agentes apreenderam R$ 14 milhões em espécie, entre reais e dólares, com um servidor suspeito de integrar uma organização criminosa. A identidade e o cargo do servidor, assim como dos demais investigados, não foram divulgados.
As ações desta quinta-feira resultaram no cumprimento de duas ordens de prisão preventiva, 20 mandados de busca e apreensão e medidas de quebra de sigilos bancário e fiscal. As diligências ocorreram em São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, Mauá e Diadema.
O Tribunal de Justiça de São Paulo também determinou o afastamento de investigados de funções públicas e o monitoramento eletrônico de alguns deles. Os crimes investigados incluem organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa.
São Bernardo do Campo é atualmente governada por Marcelo Lima (Podemos), que assumiu a prefeitura em janeiro deste ano. Antes dele, o município foi administrado por Orlando Morando (PSDB) entre 2017 e 2024, atual secretário de Segurança Urbana de São Paulo.
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