O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, em Belo Horizonte, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça nesta quarta-feira (13). Ele permanece detido no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) da Gameleira, na Região Oeste da capital.
A decisão do juiz Leonardo Damasceno, da Central de Audiência de Custódia, atendeu ao pedido do Ministério Público, que apontou risco de fuga e gravidade do crime. Em sua decisão, o magistrado citou a perseguição ininterrupta da polícia, a identificação do veículo e o reconhecimento por testemunhas como elementos que justificam a manutenção da prisão. O crime ocorreu em plena luz do dia, motivado por uma breve discussão no trânsito envolvendo um caminhão de coleta de lixo.
A defesa do empresário havia solicitado o relaxamento da prisão preventiva, alegando que ele é réu primário, possui bons antecedentes e residência fixa. O pedido de sigilo do processo também foi negado, com o juiz afirmando que a publicidade é regra, e que não havia interesse social relevante para a restrição.
Renê foi preso em flagrante na terça-feira (12) após prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil e segue detido enquanto a investigação prossegue.
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