O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, investigado pelo assassinato do gari Laudemir, em Belo Horizonte, acumula um histórico de ocorrências policiais no Rio de Janeiro que incluem casos de agressão, violência doméstica e até um atropelamento com vítima fatal. Segundo registros da Polícia Civil fluminense, em 2003 ele foi encaminhado ao juizado especial criminal por agredir uma mulher. Dois anos depois, voltou a ser conduzido a uma delegacia, acusado de violência doméstica contra a ex-noiva, que, de acordo com o boletim de ocorrência, teve costelas mordidas pelo agressor.
Em 2011, Renê se envolveu em um caso de grande gravidade no bairro Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Ele atropelou uma mulher de 50 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu. A investigação apontou que o empresário dirigia em alta velocidade, e ele foi denunciado por homicídio culposo.
Mais recentemente, em 2021, o empresário voltou a ser alvo de apurações por violência doméstica, dessa vez contra a ex-mulher. No depoimento prestado à polícia, a vítima relatou ameaças e lesões corporais graves, motivadas por disputas durante o processo de divórcio, incluindo questões de partilha de bens e pensão alimentícia.
O caso mais recente, que agora está sob investigação em Minas Gerais, envolve o assassinato de Laudemir, gari morto em circunstâncias ainda apuradas pela polícia. A relação entre o crime em Belo Horizonte e o histórico de Renê reacende o debate sobre a reincidência e a efetividade de medidas legais na prevenção da violência. O empresário é casado atualmente com uma delegada da Polícia Civil mineira, e até o momento não se pronunciou publicamente sobre as acusações. As autoridades seguem investigando para esclarecer os detalhes do homicídio e a possível motivação.
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