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Após alerta global de tsunami, milhões de pessoas retornam às suas casas no Pacífico

Terremoto de magnitude 8,8 na Rússia mobilizou evacuações em massa em diversos países, mas fenômeno não causou danos significativos

31/07/2025 às 13h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Milhões de pessoas em países banhados pelo Oceano Pacífico começaram a retornar às suas casas após o encerramento dos alertas de tsunami emitidos na esteira de um terremoto de magnitude 8,8 ocorrido na costa russa de Kamchatka. O tremor, registrado na noite de terça-feira (30), gerou ondas que atingiram algumas áreas costeiras, mas, apesar do pânico inicial, não foram registrados danos materiais expressivos nem vítimas fatais.

O abalo sísmico teve seu epicentro a 126 km da cidade de Petropavlovsk-Kamchatskiy, a uma profundidade de 20,7 km. Em resposta imediata, autoridades de mais de dez países — entre eles Japão, Chile, México, Colômbia, Equador e Estados Unidos — emitiram alertas de evacuação para áreas litorâneas. O Japão chegou a orientar a saída de quase 2 milhões de pessoas, e o Chile conduziu o que foi chamado pelo governo de sua “maior evacuação costeira da história”, com mais de 1,4 milhão de retirados.

No Equador, praias e parques nas ilhas Galápagos foram esvaziados. Moradores relataram oscilações anormais no nível do mar, mas a elevação observada foi de pouco mais de um metro. Em outros pontos, como o Havaí, congestionamentos tomaram conta das vias enquanto moradores se deslocavam para regiões elevadas. Na Rússia, o tsunami chegou a atingir o porto de Severo-Kurilsk, com ondas de até quatro metros avançando terra adentro, provocando inundações e a evacuação de cerca de 2 mil pessoas.

Apesar do susto, a maioria dos países suspendeu os alertas ao longo da quarta-feira e quinta-feira, quando o risco de ondas perigosas foi descartado por institutos geológicos e meteorológicos. Em nota, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que “não houve qualquer registro de dano” no país. O Japão também desativou todas as áreas de risco, e os funcionários da usina nuclear de Fukushima, retirados preventivamente, puderam retornar.

O terremoto foi um dos mais intensos registrados na região desde 1952, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), e integra a lista dos dez maiores tremores desde 1900. A região de Kamchatka, localizada sobre o encontro de duas placas tectônicas, é conhecida por sua intensa atividade sísmica. Logo após o abalo principal, cientistas registraram a erupção do vulcão Klyuchevskoy, um dos maiores da Rússia, o que reforça o nível de instabilidade geológica da área.

Embora os danos tenham sido limitados e os ferimentos registrados não tenham sido graves, o episódio relembra a força destrutiva dos tsunamis no Pacífico — como o de 2011 no Japão, que matou mais de 15 mil pessoas. Agora, com os alertas suspensos, moradores retornam à normalidade, mas especialistas seguem monitorando o risco de novas réplicas, uma delas com chance de magnitude acima de 7, segundo estimativas do USGS.

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