Gripe aviária é confirmada em galinha doméstica em Esmeraldas, na Grande BH

O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou um caso de gripe aviária em uma galinha doméstica na cidade de Esmeraldas, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A notificação foi oficializada no último dia 26 de julho e, segundo o ministério, trata-se do único foco em andamento no estado de Minas Gerais até o momento.

A ave infectada não faz parte de produção comercial e foi identificada em um ambiente doméstico. Em resposta, a Prefeitura de Esmeraldas afirmou que está atuando de forma conjunta com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para controlar a situação e evitar a disseminação do vírus no território municipal.

“As equipes técnicas do IMA, em atuação no território municipal desde a confirmação do caso, estão trabalhando de forma integrada com as equipes da Administração Municipal no monitoramento da área afetada, bem como na aplicação das medidas sanitárias preventivas, conforme os protocolos estabelecidos pelos órgãos de vigilância animal e saúde pública”, disse a prefeitura em nota, destacando o foco na prevenção e na proteção da saúde pública.

A gripe aviária, também chamada de Influenza Aviária, é uma doença infecciosa que afeta aves e mamíferos, com risco potencial para humanos. O subtipo A(H5N1), atualmente mais comum nos surtos registrados desde 2022 nas Américas, é altamente patogênico. Embora a infecção em humanos seja rara, ela pode ocorrer por contato direto com aves doentes ou ambientes contaminados.

Segundo o Ministério da Saúde, a contenção entre os animais é essencial para impedir riscos à saúde pública, já que não há registro de transmissão sustentada entre humanos.

Este é o primeiro registro da doença em ave doméstica no estado. Em maio, quatro casos foram confirmados em Mateus Leme, também na Região Metropolitana, envolvendo um ganso, um irerê, um pavão e um cisne-negro — todos silvestres e mantidos em cativeiro. Até o momento, nenhuma ave de criação comercial foi infectada em Minas Gerais.

No Brasil, o número de focos ativos da doença chegou a 185, conforme atualização mais recente do Ministério da Agricultura. O monitoramento continua em todo o território nacional com foco na contenção e prevenção de novos casos.