A situação no Clube Atlético Mineiro se tornou delicada nos últimos dias, com diversos casos que indicam desafios financeiros e desgaste institucional. Tudo começou com o atacante Rony, que entrou com pedido de rescisão unilateral de contrato, alegando atrasos superiores a dois meses no pagamento do FGTS, além de pendências relacionadas a luvas e outros compromissos financeiros. Embora os salários e o FGTS estejam atualmente regularizados, ainda há valores de luvas e direitos de imagem vencidos no último dia 20 de julho.
No embalo das dores de cabeça, o meia Gustavo Scarpa notificou o clube judicialmente por atraso em pagamentos, assim como o volante Gabriel Menino, que enviou cobrança extrajudicial exigindo o pagamento de valores em aberto, embora a dívida não tenha sido detalhada publicamente. O caso de Menino se soma ao de Júnior Santos, outro reforço recente, adquirido junto ao Botafogo por quase R$ 48 milhões, que também notificou o clube devido a atrasos no pagamento de premiações e direitos de imagem.
Além dos problemas com atletas, há ainda a ação movida pelo ex-massagista Belmiro, símbolo do clube e que atuava no departamento há décadas. Ele acionou judicialmente o Atlético cobrando valores milionários que alega ter direito, devido a acordos não honrados pelo clube ao longo de seus anos de serviço.
Todas essas situações ocorrem em meio a uma temporada em que o clube investiu pesado em contratações — incluindo nomes como Cuello, Fausto Vera, Deyverson, Natanael e Rony. Em maio, foi noticiado que os jogadores ficaram 10 dias sem receber e agentes chegaram a esperar três meses por comissões.
O Atlético ainda enfrenta ações por parte do Corinthians (pela contratação de Fausto Vera), Athletico-PR (Cuello) e Cuiabá (Deyverson), demonstrando que o problema financeiro tem impacto abrangente e não se limita a um ou outro jogador.
O quadro atual expõe fragilidades na gestão da SAF do clube, levantando questões sobre sustentabilidade, prioridades e estratégia de pagamento. Internamente, a diretoria do Atlético informou que "esse assunto é interno" e busca resolver os débitos, mas ainda não há cronograma público de quitação.
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