Diante da nota de esclarecimento emitida nos últimos dias pela Prefeitura de Lagoa Santa, confirmando um caso de Mpox, é normal que muita gente queira saber um pouco mais sobre a doença. Cientes então da preocupação ou das várias dúvidas que diversos moradores estejam enfrentando, nós, do Hospital Lindouro Avelar, aproveitamos para trazer aqui algumas informações!
A “Mpox”, doença viral conhecida por causar feridas na pele, foi descoberta em humanos na atual República Democrática do Congo. Antes chamada de varíola do macaco, a Mpox é transmitida através de contatos próximos, como beijos, abraços e relações sexuais, além do contato com secreções das vias respiratórias ou das bolhas na pele da pessoa infectada. Os principais sintomas são febre, dores de cabeça e musculares, aumento de linfonodos (ínguas), cansaço, calafrios, bolhas ou feridas na pele.
As feridas, erupções em forma de bolhas ou lesões, que variam entre uma e até milhares, e que duram entre duas a quatro semanas, podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com um líquido claro ou amarelado que formam crostas que, em seguida, secam e caem. Concentrando-se, principalmente, no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, elas causam coceira e dor e podem ocorrer também em outras partes do corpo, como boca, olhos e nas regiões genitais e anais.
Quanto à prevenção, a principal forma de se evitar a doença envolve cuidados em relação aos infectados e os objetos contaminados. Ou seja, o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal até o término da transmissão devem ser evitados.
E atenção: segundo o médico Tiago Araújo Alves, presidente da Santa Casa de Lagoa Santa, como já ressaltado pela Prefeitura, não há motivo para pânico. Assim como a atenção em relação às demais doenças, a equipe do Hospital segue em alerta para o problema que pode ser controlado por meio de ações coordenadas e preventivas.
A Prefeitura Municipal de Lagoa Santa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do Departamento de Vigilância Epidemiológica, informa que o caso anteriormente notificado como suspeito de Mpox foi confirmado após a conclusão das análises laboratoriais, por exame laboratorial PCR. O resultado foi emitido pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED), laboratório de referência do Governo de Minas Gerais.
O paciente permanece em isolamento domiciliar, com quadro clínico estável, sob monitoramento continuo da equipe de Vigilância Epidemiológica do município. Todas as medidas de controle e prevenção estão sendo adotadas conforme os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Reforçamos que não há motivo para pânico, mas sim para atenção. A MPOX é uma doença de notificação compulsória e a equipe técnica está atuando com total rigor para identificar e conter qualquer risco de disseminação.
A transmissão ocorre principalmente por contato direto com lesões ou secreções de pessoas infectadas. A população deve manter cuidados básicos de higiene e, em caso de sintomas como lesões na pele, febre, dor de cabeça e inchaço dos gânglios, procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima.
A Secretaria de Saúde seguirá informando com total transparência e responsabilidade.
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