A investigação sobre a morte de Agostinho Dias de Assis, de 66 anos, teve um avanço significativo após a Justiça decretar a prisão preventiva de Ademir Rodrigues Costa, de 38 anos, apontado como principal suspeito do crime. Ademir foi detido e encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, em Belo Horizonte. A prisão ocorre em meio a um inquérito que inicialmente tratava o caso como desaparecimento, mas que, com o desenrolar das investigações, passou a ser conduzido como homicídio.
Agostinho trabalhava como caseiro em um condomínio rural em Jaboticatubas, na Região Metropolitana da capital mineira, e foi encontrado sem vida, enterrado em uma cova rasa dentro de uma das construções do local conhecido como Canto da Seriema. Imagens de câmeras de segurança registraram Ademir entrando e saindo do condomínio em horários considerados suspeitos, inclusive durante a madrugada, o que reforçou os indícios contra ele.
De acordo com relatos de familiares e vizinhos, a vítima estava insatisfeita com o relacionamento que mantinha com o suspeito. Informações repassadas à polícia sugerem que Agostinho vinha sendo extorquido por Ademir, que supostamente enfrentava problemas relacionados ao uso de drogas. Os indícios levantados pela Polícia Civil apontam para conflitos recorrentes entre os dois, além da possibilidade de exploração financeira como motivação para o crime.
O caso causou comoção na cidade, onde Agostinho era conhecido por sua trajetória como trabalhador e por manter uma convivência tranquila com os moradores da região. A Polícia Civil segue com as diligências para esclarecer completamente as circunstâncias do homicídio, incluindo a apuração da motivação e a reconstrução dos últimos dias da vítima. Novas informações devem ser divulgadas à medida que o inquérito avança.
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