A estreia de Fernando Seabra à frente do Cruzeiro, diante do Alianza FC, pela Conmebol Sul-Americana, foi marcada por forte cobrança a Rafael Cabral. O time ainda foi chamado de "pipoqueiro" e "sem vergonha" após levar o empate por 3 a 3.
Os torcedores iniciaram os protestos antes de a bola rolar, mas a cobrança aumentou após falha do goleiro em gol colombiano. Anderson, reserva de Cabral, teve o nome chamado nas arquibancadas.
Após o 3 a 3, o time foi chamado de pipoqueiro e sem vergonha pela torcida. Esse foi o grito da torcida do Cruzeiro ao fim do jogo, mas a cobrança já havia começado antes.
Quando subiu para o aquecimento em campo, Rafael Cabral, além de vaiado, foi xingado por uma parte dos torcedores.
No momento em que a escalação foi anunciada no sistema de som do Mineirão, além de Cabral, o zagueiro Neris, o volante Lucas Silva, o meia Mateus Vital e o atacante Arthur Gomes também ouviram protestos. No anúncio dos suplentes, o goleiro Anderson foi aplaudido, enquanto Wesley Gasolina, Filipe Machado e Rafael Elias foram vaiados.
Mesmo cantando e vibrando com a bola rolando no começo do jogo, vários torcedores vaiaram quando a posse estava sob domínio de Rafael Cabral e Neris.
Quando a bola voltou a rolar, os protestos seguiram, e o tom aumentou, principalmente em relação a Rafael Cabral e Neris, após o crescimento do Alianza na partida, com gols da equipe colombiana.
O clima ficou ainda pior no momento em que o Alianza fez o segundo gol.
Além dos gritos contra Rafael Cabral, que foi capitão do time em 2023, a torcida aumentou o tom do protesto contra o time e disso que "Se o Cruzeiro não ganhar, o pau vai quebrar", gritaram os torcedores.
Rafael Cabral assumiu a falha em um dos gols no empate por 3 a 3 e pediu perdão aos torcedores e aos companheiros. O goleiro ainda deixou nas mãos da comissão técnica uma possível saída do time titular.
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