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O Brasil sediará, pela primeira vez, uma das mais importantes competições internacionais de química

A Olimpíada Internacional de Química Mendeleev acontecerá na UFMG, em Belo Horizonte, entre os dias 5 e 12 de maio. A logomarca da competição foi reformulada pensando no torneio brasileiro

23/04/2025 às 09h00
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Pela primeira vez, o Brasil sediará a Olimpíada Internacional de Química Mendeleev (OIQM-59), que já está em sua 59ª edição. Uma das competições escolares mais antigas e prestigiadas do mundo, e reconhecida pela UNESCO, será realizada de 5 a 12 de maio na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. A iniciativa é organizada pela Faculdade de Química da MGU (Moscou), Fundação Melnichenko, em parceria com a instituição mineira.

O evento acontecerá durante a presidência brasileira do BRICS — sigla para o grupo de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — e contará com a participação de 30 nações no total, incluindo países da União Europeia, como Áustria, Bulgária e Croácia, além de Quênia, Cuba, Arábia Saudita, entre outros.

Segundo os organizadores do evento, um dos principais objetivos da competição é apoiar alunos do ensino médio e da pré-graduação, a fim de expandir seus limites e formar um novo grupo de futuros cientistas. A cooperação para promover uma plataforma de diálogo entre a comunidade educacional e científica internacional também é destacada, conforme explicado pelo presidente do comitê organizador da Olimpíada de Mendeleev, diretor científico da Faculdade de Química da MGU e vice-presidente da Academia Russa de Ciências, Stepan Kalmykov.

"Por quase 60 anos, este torneio tem servido como um momento para jovens apaixonados por este assunto trocarem experiências e fazerem conexões. É a nova geração que está enfrentando os desafios de seus países. Uma competição como esta promove o intercâmbio de talentos globais, aproximando as nações para um futuro próspero", afirma.

 

Participantes

Os alunos devem estar cursando o último ano do ensino médio ou pré-graduação e entre os vencedores das Olimpíadas Nacionais de Química. A competição final acontecerá em três etapas, entre teoria e prática.

No ano passado, o Brasil teve 10 representantes. O aluno mais velho tinha 19 anos e o mais novo, 16. Dois participantes eram de São Paulo (SP) - Etapa e Objetivo; sete participantes eram de Fortaleza (Organização Educacional Farias Brito, Colégio Farias Brito - Pré Vestibular Aldeota, Ari de Sá, Escola Ari de Sá Cavalcante, Colégio Master); e um de Valinhos (SP), Etapa. Para 2025, os participantes ainda estão em definição.

A UFMG está entre as cinco melhores universidades do Brasil e entre as 20 melhores da América Latina. Por desempenhar um papel fundamental na educação, ciência e cultura do país, a instituição foi escolhida para sediar o evento.

"É uma grande honra sediar uma das maiores Olimpíadas de Química do mundo. O país está implementando diversas iniciativas para aprimorar o ensino escolar e universitário, além de criar programas de formação continuada para professores. Para atingir as metas nacionais de desenvolvimento, precisamos de químicos, e é por isso que buscamos inspirar jovens a escolherem essa ciência como profissão. Com a Olimpíada de Mendeleev, esperamos incentivar descobertas na área e ajudar os participantes a construir laços com talentos de todo o mundo", afirma a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart de Almeida.

 

Premiações

A Fundação Melnichenko concede aos vencedores absolutos da competição individual o Prêmio Acadêmico Valery Lunin, em homenagem ao fundador da Olimpíada, Mendeleev. Os vencedores – alunos e escolas – receberão prêmios em dinheiro.

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