A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) voltou a se destacar no cenário nacional da educação superior ao conquistar, mais uma vez, a nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado com base nos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2023. O resultado, publicado oficialmente em 11 de abril, foi celebrado pela instituição nesta quinta-feira (17) e posiciona a UFMG como a segunda melhor universidade federal do país, atrás apenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), esta última estadual.
O IGC é um dos principais indicadores de qualidade do ensino superior no Brasil, calculado a partir da média dos conceitos atribuídos aos cursos de graduação em ciclos trienais de avaliação. No ciclo de 2023, 22 cursos da UFMG foram analisados, dos quais 18 receberam nota 5, representando impressionantes 81,8% de excelência entre os avaliados. Desde que o índice passou a ser calculado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2007, a universidade tem mantido a nota máxima, consolidando sua trajetória de qualidade e consistência no ensino.
Outro destaque foi o desempenho no Conceito Preliminar de Curso (CPC), também divulgado recentemente pelo MEC. Dos 22 cursos de graduação avaliados, 12 elevaram seu conceito de 4 para 5 — entre eles Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, diversas Engenharias, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária e Odontologia. Outros nove cursos mantiveram o conceito 4, e apenas um obteve a nota 3, que, segundo a universidade, será analisada com mais atenção, embora o desempenho ainda seja considerado satisfatório.
O cálculo do CPC leva em conta diferentes aspectos da formação acadêmica: 20% correspondem ao desempenho dos estudantes no Enade, 35% ao valor agregado pelo curso medido pelo Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), 30% às condições do corpo docente, e 15% à percepção dos recém-formados sobre o processo formativo.
A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, ressaltou que os números refletem mais do que estatísticas: “São o retrato de uma universidade pública que forma profissionais qualificados, comprometidos com a transformação da sociedade e com a promoção da equidade.” A conquista reforça o papel da UFMG como referência nacional em ensino, pesquisa e extensão, reafirmando seu compromisso com a excelência acadêmica e com a construção de uma sociedade mais justa por meio do conhecimento.
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