A Prefeitura de Belo Horizonte antecipou a campanha de vacinação contra a gripe, que terá início nesta segunda-feira (31). O município recebeu cerca de 87,5 mil doses e, em um primeiro momento, a imunização será destinada a crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias; trabalhadores da saúde; idosos; gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). Esses grupos possuem maior risco de complicações decorrentes do vírus influenza, podendo levar a casos graves e, em alguns casos, ao óbito.
Locais de vacinação
As doses estarão disponíveis nos 153 centros de saúde da cidade, no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante e em seis pontos extras. Um desses locais contará com funcionamento aos sábados pela manhã, ampliando o acesso da população à vacina. Os endereços e horários de atendimento podem ser consultados no portal da Prefeitura.
O imunizante utilizado é trivalente, protegendo contra três tipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B.
A subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond, explicou que a antecipação do calendário foi planejada para garantir maior proteção à população. “Além de adiantarmos a campanha, que estava prevista para começar em 7 de abril, também definimos locais extras para ampliação do acesso”, destacou.
Os demais grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, como professores, profissionais do transporte e das forças de segurança, além de pessoas com doenças crônicas ou deficiências, serão convocados gradativamente, conforme o envio de novas remessas de doses.
Para receber a vacina, é necessário apresentar um documento de identificação com foto, CPF e o cartão de vacina. As puérperas devem levar a certidão de nascimento do bebê ou o registro hospitalar do parto.
O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a gripe ao calendário básico de imunização para crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, idosos e gestantes. Dessa forma, a vacinação desses grupos ocorrerá ao longo de todo o ano, não apenas durante a campanha.
A continuidade da imunização dependerá do envio regular de doses pelo Ministério da Saúde e pelo Governo de Minas Gerais para manter o abastecimento das unidades de saúde da capital.
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