A permanência de Dorival Júnior no comando da seleção brasileira está sob forte ameaça após a derrota humilhante por 4 a 1 para a Argentina, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O resultado negativo, somado ao desempenho irregular da equipe nos últimos jogos, aumentou a pressão sobre o técnico, que agora corre o risco de ser demitido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Segundo fontes internas, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ficou extremamente insatisfeito com a postura da seleção em campo e convocou uma reunião emergencial para discutir o futuro de Dorival. A goleada para o maior rival foi considerada um ponto crítico, especialmente pelo fato de o Brasil ter mostrado fragilidade defensiva e pouca capacidade de reação ao longo da partida.
Desde que assumiu o comando da seleção, Dorival tem enfrentado dificuldades para consolidar um esquema tático eficiente e uma escalação consistente. Sob seu comando, o Brasil acumula um desempenho abaixo das expectativas, com apenas duas vitórias nos últimos sete jogos das Eliminatórias — um aproveitamento preocupante para uma seleção acostumada a liderar a competição.
A derrota para a Argentina, no entanto, escancarou os problemas do time. A seleção mostrou falta de organização defensiva, erros de posicionamento e pouca criatividade no ataque, permitindo que a Argentina dominasse a partida desde o início.
A Argentina abriu o placar ainda no primeiro tempo e ampliou com facilidade na segunda etapa, comandada por uma atuação brilhante de Lionel Messi. O Brasil só conseguiu marcar o gol de honra nos minutos finais, mas já era tarde para evitar o vexame.
A torcida brasileira não poupou críticas. Vaias e gritos de protesto foram ouvidos no estádio após o apito final, com parte dos torcedores pedindo a saída imediata de Dorival Júnior.
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