A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou a primeira morte por chikungunya neste ano. A vítima é uma idosa entre 80 e 89 anos, residente em Arceburgo, no Sul de Minas. Segundo a pasta, a paciente apresentava comorbidades. Além desse caso, as autoridades investigam outra morte suspeita da doença. Até esta quarta-feira (5), Minas Gerais registrou 2.174 casos prováveis de chikungunya, sendo Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o município com o maior número de infecções, somando 1.301 ocorrências.
O Estado também enfrentou um aumento expressivo de casos de dengue, com 22.710 casos prováveis e duas mortes confirmadas. Outros 13 óbitos seguem em investigação. Uberlândia, que lidera os casos de chikungunya, também apresenta o maior número de infecções por dengue, com 2.029 casos prováveis. Já em relação ao zika, foram confirmados dois casos, além de outros 11 em análise, mas sem registros de óbitos até o momento.
A febre chikungunya é uma infecção viral causada pelo CHIKV e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A doença pode gerar um quadro psicológico, causando dores intensas nas articulações, limitações de movimentos e afastamento das atividades diárias. Os sintomas incluem febre alta, fadiga, dores musculares e manchas vermelhas na pele, mas a principal característica que diferencia a chikungunya da dengue são as fortes dores articulares, conhecidas como poliartralgia. Em casos graves, a infecção pode evoluir para óbito, principalmente em pessoas com outras condições de saúde associadas.
As autoridades de saúde alertam a população sobre a importância da prevenção, eliminando possíveis criadores do mosquito, como recipientes com água parada. Além disso, em caso de sintomas da doença, é fundamental procurar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e evitar a automedicação.
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