O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o envio de 1.500 militares adicionais para a fronteira com o México, intensificando sua batalha contra a imigração ilegal. Além disso, Trump decidiu encerrar programas de diversidade e inclusão, resultando na licença remunerada de funcionários envolvidos. Ele também ordenou a sua equipe que identificasse e destituísse mais de 1.000 nomeações feitas pelo governo anterior.
No seu primeiro dia de mandato, Trump declarou estado de emergência nacional na fronteira com o México. A adição de 1.500 soldados, que foi revelada na quarta-feira pela porta-voz Karoline Leavitt, elevará o total de tropas na região para cerca de 4.000.
"Esses reforços serão mobilizados para estabelecer barreiras e realizar outras operações na fronteira. As primeiras atividades começarão nas próximas 24 a 48 horas", revelou um oficial militar que preferiu permanecer anônimo.
Além disso, outros recursos de vigilância e inteligência, especialmente os aéreos, poderão ser utilizados. O secretário de Defesa interino, Robert Salesses, afirmou que os militares americanos também serão destacados para a expulsão de migrantes por via aérea. O republicano de 78 anos, que prometeu uma "era de ouro" para os Estados Unidos, interrompeu a aceitação de refugiados e ameaçou processar autoridades locais que não cumprirem as deportações, embora ainda reste a dúvida sobre a disposição de países como Cuba, Nicarágua e Venezuela em receber esses indivíduos, assim como quantos seriam aceitos.
A prioridade do republicano será a expulsão de imigrantes com antecedentes criminais.
Foto: JIM WATSON/AFP
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