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Obras na Vilarinho atrasam devido a chuvas e preocupa moradores da região

Complexidade do projeto e precipitações acima da média comprometem cronograma, prolongando riscos de alagamentos na região.

03/01/2025 às 14h00
Por: Redação
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Flávio Tavares /O TEMPO
Flávio Tavares /O TEMPO

As obras de macrodrenagem na Avenida Vilarinho, em Venda Nova, Belo Horizonte, enfrentam atrasos significativos devido às chuvas intensas e à instabilidade do solo, conforme informado a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Iniciado em 2021, o projeto prometia reduzir drasticamente os alagamentos históricos na região, mas teve sua conclusão reprogramada para junho deste ano, após o período chuvoso.

O reservatório Vilarinho 2, uma das estruturas centrais do projeto, com 30 metros de profundidade e capacidade para armazenar até 120 milhões de litros de água, ainda não opera com sua eficiência total. De acordo com o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro César Pereira, o investimento de R$ 150 milhões enfrenta desafios técnicos causados ​​pelo nível elevado do lençol freático e pelas mudanças climáticas, que reduziram as precipitações desde o início da obra.

Especialistas apontam que o adiamento prolonga os riscos de enchentes, especialmente em um cenário de chuvas constantes. O engenheiro Deyvid Rosa alerta que o solo saturado e as precipitações intensas tornam a região mais vulnerável. Somente em dezembro passado, Belo Horizonte registrou mais de 410 mm de chuva, o segundo maior volume para o mês na década. O cenário indica que as condições críticas devem se estender ao menos até março, fim do período chuvoso.

Além das intervenções de grande porte, os urbanistas defendem soluções integradas para mitigar o problema no longo prazo. Rogério Palhares, especialista em planejamento urbano, ressalta a necessidade de ações que reduzam o escoamento em toda a bacia hidrográfica, incluindo o planejamento de vegetação e a ampliação de áreas permeáveis.

Enquanto isso, a PBH garante que ações preventivas estão em andamento, como limpeza de vias e galerias, contenção de encostas e o uso do Sistema de Monitoramento Hidrológico para alertar a população em caso de eventos extremos. Apesar dos esforços, os moradores da região ficam apreensivos diante da possibilidade de novos alagamentos e prejuízos no início de 2025.

 

Fonte: O Tempo

Foto: Flávio Tavares / O TEMPO

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