O republicano Donald Trump retornará à presidência dos Estados Unidos após vencer a democrata Kamala Harris e atingir mais de 270 delegados no colégio eleitoral, de acordo com projeção realizada por estatísticos a pedido de institutos e meios de comunicação. A vitória foi confirmada na manhã dessa quarta-feira, às 7h32 (horário de Brasília). Nos Estados Unidos, a contagem de votos é gerida por cada estado, o que significa que a apuração oficial pode levar semanas para ser concluída. No entanto, as projeções dos resultados finais antecipam o provável vencedor, como ocorreu desta vez.
A vitória em estados como Geórgia e Pensilvânia foi crucial para a vitória de Trump, permitindo que ele ultrapassasse a marca necessária de delegados para assegurar a Casa Branca. O ex-presidente, que governou o país de 2016 a 2020, perdeu a reeleição para Joe Biden, mas retorna agora ao posto prometendo um governo focado em fortalecer a economia americana e endurecer as políticas de imigração. Entre as principais promessas de campanha estão a ampliação dos cortes de impostos, medidas para reduzir a inflação e a implementação de barreiras comerciais contra produtos chineses, defendendo a recuperação da indústria nacional.
Trump também afirmou que, em seu novo mandato, promoverá a maior deportação de estrangeiros na história dos Estados Unidos e intensificará o fechamento das fronteiras para imigrantes. O republicano foi amplamente criticado por discursos e atitudes consideradas xenofóbicas e pela disseminação de informações falsas, mas usou a situação econômica desafiadora que o país enfrenta como principal argumento para atrair eleitores. Em um contexto de alta inflação e dificuldades econômicas, Trump se posicionou como o líder capaz de restaurar a estabilidade e recuperar a prosperidade americana.
A eleição foi marcada por polarização e debates intensos sobre economia, segurança e imigração. Com seu retorno à presidência, Trump promete uma gestão firme, voltada para as demandas de seus eleitores e com foco em políticas internas, enquanto o país observa de perto os próximos passos de sua controversa liderança.
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