Yahya Sinwar, líder do Hamas e apontado como principal mentor do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023 em Israel, foi morto durante uma operação militar israelense no sul da Faixa de Gaza. A confirmação foi feita nesta quinta-feira (17), após a realização de exames de DNA e análise da arcada dentária, que corroboraram a identidade do militante. A ação ocorreu enquanto forças israelenses conduziam uma missão na região, e embora Sinwar não fosse o alvo inicial, sua eliminação foi considerada uma vitória estratégica por Israel.
O ataque de 2023, que vitimou mais de 1.200 pessoas em território israelense, é considerado o maior atentado da história do país e desencadeou um conflito de grandes proporções entre Israel e o Hamas, com repercussões no Líbano e outras regiões do Oriente Médio. Sinwar, uma figura influente no Hamas por quase uma década, foi descrito por autoridades israelenses como um "homem morto ambulante" desde o atentado. Sua morte ocorreu dez dias após o primeiro aniversário do ataque de 2023, marcando um momento significativo no conflito.
Com a eliminação de Sinwar, surgem debates sobre as possíveis implicações para o futuro da guerra. Alguns analistas acreditam que sua morte pode incentivar o Hamas a considerar as exigências de Israel, abrindo caminho para negociações de paz. No entanto, o governo israelense, embora tenha comemorado a operação, indicou que a morte de Sinwar não significa o fim do conflito com o Hamas. O grupo militante continua ativo, e as negociações permanecem travadas, sem sinais de resolução iminente.
A guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada em outubro de 2023, já deixou mais de 42 mil mortos na Faixa de Gaza e afetou a estabilidade regional, aumentando as tensões com o Líbano e outras nações vizinhas. A morte de Sinwar, embora simbólica, pode não ser suficiente para encerrar o ciclo de violência que assola o Oriente Médio.
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