Professores e orientadores educacionais avaliam como positiva a possibilidade do Ministério da Educação atuar para banir o uso de celular nas escolas públicas e privadas do país. Prevista para ser apresentada em outubro, essa e outras propostas podem ser adotadas com o objetivo de conter os prejuízos do uso excessivo de telas na infância e na adolescência. Recentemente, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu essa ideia durante uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Na oportunidade, ele citou algumas pesquisas recentes sobre o uso dessas tecnologias, além de comprometer o aprendizado e o desempenho dos alunos.
“A pandemia deu um poder a mais para a tela. O problema já existia, mas havia um controle maior sobre tempo, espaço, conteúdo. Na medida em que entramos em uma pandemia e todos ficaram trancados dentro de casa, as famílias se viram sem outras ferramentas para o jovem dentro de casa”, disse. Ela acrescenta que não será fácil reverter esse quadro, mas que a escola terá papel decisivo nesse desafio.
A possibilidade de autorização do uso de celulares em escolas, tanto públicas quanto privadas, promete enfrentar desafios em sua implementação. Os educadores ressaltam que, embora seja necessário controlar o uso das telas, é igualmente importante oferecer alternativas tecnológicas que possam ser utilizadas de forma educativa e controlada dentro das instituições de ensino.
Por fim, os educadores concordam que o banimento do celular nas escolas é um passo importante para reverter os efeitos negativos do uso excessivo da tecnologia, especialmente na infância e adolescência. No entanto, eles também destacam que o sucesso dessa medida dependerá de uma abordagem integrada, tanto na escola quanto na família, além do oferecimento de novas formas de engajamento social e acadêmico para os estudantes.
Com o anúncio oficial do MEC previsto para outubro, espera-se que as propostas tragam soluções práticas e equilibradas para um problema que afeta o desenvolvimento acadêmico.
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