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Atlético e Cruzeiro podem estrear novo Protocolo da Conmebol contra o racismo

Gesto simbólico e novas regras para combater incidentes racistas estreiam em competições sul-americanas nesta semana.

17/09/2024 às 14h15
Por: Redação
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Atlético e Cruzeiro, que disputam as quartas de final da Libertadores e da Sul-Americana, respectivamente, poderão ser os primeiros clubes a utilizar o novo protocolo da Conmebol para casos de racismo. A entidade anunciou no dia 5 de setembro a implementação de um gesto simbólico, seguindo as orientações da Fifa: os jogadores devem cruzar os braços na altura dos pulsos para denunciar insultos racistas durante as partidas. Essa medida já estará em vigor nos jogos desta semana.

 

O gesto não é apenas simbólico, ele faz parte de um procedimento mais amplo e rigoroso, com três fases, que poderá levar à interrupção ou até à suspensão definitiva dos jogos em caso de discriminação racial. O protocolo prevê que:

 

  1. Fase 1 : O julgado pode interromper o jogo assim que for informado sobre qualquer caso de racismo. Um comunicado será emitido aos presentes no estádio.
  2. Fase 2 : Caso os insultos continuem, o julgado suspenderá temporariamente o jogo, enviando os jogadores aos vestiários.
  3. Fase 3 : Se os ataques persistirem e para segurança, a partida poderá ser suspensa definitivamente após consulta às autoridades e especialistas.

 

A implementação desse novo protocolo surge em um momento importante, já que o racismo tem sido uma constante nos estádios sul-americanos. Um dos casos mais recentes ocorreu em Buenos Aires, em um jogo entre Atlético e San Lorenzo, quando um torcedor argentino imitou gestos de macaco em direção aos atleticanos. A Conmebol multou o clube argentino em 400 mil dólares.

 

A iniciativa da Conmebol visa não apenas punir os infratores, mas também oferecer uma resposta imediata e firme durante as competições, garantindo maior segurança e respeito dentro e fora dos campos. A expectativa é que o novo protocolo ajude a combater o racismo nos estádios e traga mais consciência sobre o problema.

 

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