Um terremoto de magnitude 7,3 atingiu o norte do Chile por volta das 22h50 (horário de Brasília) desta quinta-feira, 18 de julho. O epicentro do tremor foi na região de Antofagasta, próximo ao deserto do Atacama, na fronteira com a Bolívia e a Argentina.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor ocorreu a 126 km de profundidade.
O epicentro foi localizado 20 km ao sul da cidade de San Pedro de Atacama, na região de Antofagasta, a 1.630 km da capital Santiago.
O serviço hidrográfico chileno descartou alerta de tsunami, afirmando que "o tremor não reúne as condições necessárias para gerar ondas gigantes na costa do país".
O presidente do Chile, Gabriel Boric, publicou uma mensagem no X informando que "já entrou em contato com a governadora da região" e que, até o momento, "não há informações de danos ou de pessoas feridas". Ele afirmou que as equipes de socorro estão se dirigindo ao local "para avaliação e tomada de medidas necessárias".
Em outra mensagem, Boric mencionou "alguns deslizamentos" na rota de Calama a Tocopilla, ao leste da área do epicentro, e um corte de luz na cidade de San Pedro de Atacama, próxima ao ponto de origem do terremoto.
As equipes estão avaliando possíveis danos estruturais às construções e aos serviços básicos na região afetada.
Relatos indicam que o tremor foi sentido em algumas cidades brasileiras, como São Paulo.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que foram registrados leves tremores em diferentes regiões da capital paulista, reflexo do terremoto ocorrido no Chile.
Os especialistas destacam que os tremores sentidos em São Paulo são de baixa intensidade e apresentam mínimos riscos de danos. Até o momento, não há registro de vítimas ou ocorrências relacionadas ao evento.
A Defesa Civil continua monitorando a situação.
Nas redes sociais, brasileiros relataram ter sentido suas casas tremerem e publicaram vídeos de plantas e objetos balançando.
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