
O Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro-Sul de Belo Horizonte, será submetido a um processo de revitalização que promete renovar espaços de convivência e reforçar a segurança na região. O projeto será viabilizado por meio de um convênio entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e a Prefeitura da capital, com investimento estimado em R$ 14 milhões custeados pelo Tribunal.
A assinatura da parceria está marcada para o dia 27 de novembro e contará com a presença do presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, e do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), além de outras autoridades. As datas previstas para o início e a conclusão das obras ainda serão detalhadas durante o evento.
Entre as intervenções planejadas estão a criação de novas praças de convivência, a construção de uma guarita, a revitalização das estruturas de segurança já existentes e a instalação de um sistema modernizado de videomonitoramento. O Teatro Francisco Nunes, situado dentro do parque, também será contemplado, embora as especificações das melhorias ainda não tenham sido divulgadas.
Projetado pelo arquiteto e paisagista francês Paul Villon e inaugurado em 1897, o Parque Municipal é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Considerado o patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte, abriga árvores centenárias e uma variedade de espécies nativas e exóticas que compõem um ecossistema relevante para borboletas, aves e outros animais.
Com média de 160 mil visitantes por mês — sendo cerca de 20 mil aos domingos —, o espaço é uma das áreas verdes mais frequentadas da cidade e deverá ganhar nova infraestrutura para melhor atender ao público e preservar sua importância histórica e ambiental.
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