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Trump acusa o Hamas de violar acordo e afirma que “não há escolha a não ser matá‑los”

Em post na Truth Social, presidente dos EUA eleva tom contra o grupo palestino após acordo de cessar‑fogo; declaração ocorre no contexto de mediação internacional que não prevê Estado palestino imediato

17/10/2025 às 12h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Elijah Nouvelage / AFP
Foto: Elijah Nouvelage / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a fazer declarações duras contra o Hamas nesta quinta‑feira (16/10), ao afirmar em publicação na rede Truth Social que, se o grupo continuar a matar pessoas na Faixa de Gaza — ato que, segundo ele, violaria o acordo recente — os Estados Unidos “não terão escolha a não ser entrar e matá‑los”. A postagem foi divulgada horas depois de avanços no processo de libertação de reféns e em meio a um acordo de cessar‑fogo anunciado nesta semana, no qual Trump atuou como um dos mediadores.

No texto, Trump escreveu: “Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza, o que não era o acordo, não teremos escolha a não ser entrar e matá‑los. Agradecemos a sua atenção a este assunto.” A declaração reacende temores sobre uma escalada de retórica e de ações militares, e intensifica a pressão sobre o processo de implementação do cessar‑fogo e das medidas negociadas.

O documento de cessar‑fogo, anunciado na última segunda‑feira e articulado por Estados Unidos, Egito, Qatar e Turquia, busca pôr fim aos confrontos na Faixa de Gaza e prevê, entre outros pontos, a liberação de reféns. O texto, porém, não menciona a criação de um Estado palestino como etapa imediata do processo de paz. Nem o Hamas nem Israel assinaram a declaração, e o primeiro‑ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não compareceu à cerimônia de anúncio. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, esteve presente, embora também não tenha assinado o documento.

A mensagem de Trump não foi a primeira dessa natureza nos últimos dias. Em publicação anterior, na terça‑feira, o presidente norte‑americano exigiu o desarmamento do Hamas e advertiu que, caso o grupo não se desarme, os Estados Unidos tomariam medidas para desarmá‑lo “de forma rápida e talvez violenta”.

A reação internacional às declarações do presidente dos EUA ainda se desenha, e analistas apontam para o risco de que ameaças públicas deste tipo compliquem a execução das etapas previstas no acordo de cessar‑fogo, especialmente em um cenário em que a verificação das ações de cada lado depende de múltiplos mediadores e mecanismos de monitoramento. Autoridades envolvidas na mediação têm ressaltado a necessidade de cumprimento dos termos pactuados para avançar nas trocas de prisioneiros e no alívio humanitário na região.

A postagem de Trump acontece em um momento sensível: autoridades humanitárias e governos estrangeiros acompanham a liberação gradual de reféns e cobram garantias para a segurança de civis.

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