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Polícia desmonta fábrica clandestina de bebida adulterada em Ribeirão das Neves

Barracão no bairro Vale das Acácias armazenava destilados falsificados; perícia investigará presença de metanol, substância que pode causar cegueira ou morte.

17/10/2025 às 11h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Reprodução/Vídeo/PMMG
Foto: Reprodução/Vídeo/PMMG

Uma operação do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) desmantelou, nessa quinta-feira (16/10), uma fábrica clandestina de bebidas adulteradas em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O imóvel, localizado no bairro Vale das Acácias, era utilizado para a produção e armazenamento de bebidas alcoólicas falsificadas, conforme informado pela corporação nesta sexta-feira (17/10).

Durante a ação, os militares apreenderam grande quantidade de garrafas de bebidas prontas para venda, além de compostos químicos e equipamentos usados na adulteração. Todo o material foi encaminhado à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para análise laboratorial, que verificará a presença de metanol, substância extremamente tóxica que pode causar cegueira, intoxicação grave ou morte.

As investigações tiveram início após denúncias anônimas apontarem que o local funcionava como laboratório improvisado de produção irregular de destilados. Ao chegar ao barracão, os policiais foram recebidos por uma moradora que confirmou que os produtos pertenciam a um homem já preso no dia 14/10 pelo mesmo crime de adulteração de bebidas.

O suspeito havia sido detido em flagrante, transportando diversas garrafas de bebidas adulteradas em um carro na cidade. Ele segue no sistema prisional, enquanto a Polícia Civil apura a possibilidade de outras pessoas envolvidas na operação clandestina.

As autoridades reforçam que o consumo de bebidas adulteradas representa grave risco à saúde, sobretudo quando há presença de metanol, utilizado para aumentar o volume da produção e reduzir custos. Sinais como cheiro forte, sabor alterado e ausência de rótulo original podem indicar falsificação.

A investigação também busca esclarecer a origem dos insumos químicos e se os produtos eram distribuídos a bares, festas e comércios da região. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que vai intensificar as ações de fiscalização contra a falsificação de bebidas, crime previsto no artigo 272 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão.

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