Mais de 60 estudantes passam mal após consumirem merenda escolar em Ibirité

Mais de 60 alunos da Escola Técnica Sandoval Soares de Azevedo, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, passaram mal na tarde desta terça-feira (7) após consumirem salpicão durante a merenda escolar. A principal suspeita é de intoxicação alimentar, e as autoridades municipais e estaduais já iniciaram investigações para apurar a origem do problema.

De acordo com a Prefeitura de Ibirité, 63 estudantes precisaram de atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) do Hospital e Maternidade Regional da cidade. Nenhum caso grave foi registrado até o momento, mas a alta demanda levou o hospital a ativar um plano de contingência, com reforço de médicos e enfermeiros fora da escala regular de plantão. As equipes da Vigilância Sanitária e Epidemiológica também foram mobilizadas para acompanhar o caso de perto e orientar os profissionais de saúde.

Em nota, o Executivo municipal informou que a situação foi controlada e que o abastecimento de insumos e materiais hospitalares permaneceu estável durante o atendimento em massa. “Seguimos monitorando a situação e manteremos a Secretaria Municipal de Saúde informada sobre qualquer nova evolução do quadro”, afirmou a prefeitura.

Há relatos de que outros alunos procuraram atendimento em unidades de saúde de municípios vizinhos, como Sarzedo, e também em Belo Horizonte, na UPA do Barreiro, o que pode elevar o número de pessoas afetadas.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) confirmou que adotou todas as medidas necessárias para apurar o ocorrido, em conjunto com a Vigilância Sanitária e demais órgãos competentes. A Fundação Helena Antipoff, responsável pela coordenação da escola, informou que os estudantes foram encaminhados imediatamente para atendimento médico e que todos passam bem.

Além disso, a direção da unidade acionou a Polícia Militar e a Polícia Civil, que estiveram no local para realizar os primeiros levantamentos. Amostras dos alimentos servidos foram recolhidas para análise laboratorial, que deve apontar se houve contaminação e qual substância pode ter causado o mal-estar coletivo.

O caso gerou grande mobilização na cidade e preocupação entre pais e responsáveis, que aguardam o resultado das investigações para entender o que motivou a suspeita de intoxicação alimentar. A Secretaria Municipal de Saúde de Ibirité e a SEE-MG afirmaram que continuarão acompanhando a situação até a conclusão dos laudos e reforçaram o compromisso em garantir a segurança alimentar nas escolas públicas da região.