O rapper Gustavo Neves, conhecido como Hungria, segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, com quadro clínico estável, mas sem previsão de alta, após apresentar sintomas compatíveis com intoxicação por metanol. O artista, de 34 anos, deu entrada na unidade de terapia intensiva (UTI) na manhã desta quinta-feira (2/10) e desde então tem sido submetido a sessões de hemodiálise para eliminar a substância tóxica de seu organismo.
Segundo boletim médico divulgado pelo DF Star às 17h, Hungria está consciente, orientado, respira de forma espontânea e não apresenta alterações visuais. Ainda não há confirmação definitiva sobre a causa da intoxicação, e a equipe médica segue investigando a origem do quadro clínico.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou em coletiva que o Distrito Federal registrou seu primeiro caso suspeito de contaminação por metanol, sem detalhar se se trata do rapper. O rapper teria ingerido vodka na madrugada desta quinta-feira, na casa de um amigo em Vicente Pires, região administrativa do DF. Em função da suspeita de adulteração, a casa de show onde Hungria se apresentou no último domingo, em São Bernardo do Campo (SP), foi interditada pela Vigilância Sanitária.
Apesar da gravidade potencial do envenenamento por metanol, Hungria não corre risco iminente de morte, de acordo com a assessoria de imprensa. Por precaução, os shows previstos para este fim de semana foram remarcados. A equipe do artista agradeceu a compreensão dos fãs, parceiros e da imprensa durante o período de internação e acompanhamento médico.
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