A polícia japonesa prendeu, nesta quinta-feira (25), Keiko Mori, de 75 anos, após a descoberta do corpo de sua filha, Makiko, mantido em um freezer por aproximadamente 20 anos. A informação foi divulgada por porta-voz da corporação, que detalhou que o corpo estava em avançado estado de decomposição e será submetido a autópsia para determinar a causa do falecimento.
O corpo da mulher adulta, nascida em 1975, foi encontrado na última terça-feira (23) durante vistoria da polícia na residência de Mori, localizada em Ibaraki, região a nordeste de Tóquio. Segundo a corporação, Keiko Mori teria ido à delegacia acompanhada de um parente para relatar que mantinha o corpo no freezer, o que levou os investigadores à residência. Dentro do eletrodoméstico, o corpo estava vestido com camiseta e roupas íntimas, em posição ajoelhada.
A polícia informou que Mori tem outros filhos, mas não divulgou o número ou detalhes sobre eles. Ela vivia sozinha desde o falecimento recente do marido, ocorrido no início de setembro. A motivação para manter o corpo da filha por tanto tempo ainda não foi esclarecida e segue sob investigação.
O caso gerou repercussão internacional por envolver um período prolongado de ocultação do corpo e levanta questões sobre a vigilância social e a situação familiar da suspeita. As autoridades japonesas acompanham o caso de perto e prometem novas informações à medida que a investigação avançar.
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