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Polícia Civil apreende bens de financeira acusada de aplicar golpes em aposentados de BH

Esquema de consignados falsos causou prejuízo de R$ 200 mil; suspeito movimentou R$ 38 milhões em dois anos

06/06/2025 às 11h30
Por: Redação
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Foto: Divulgação
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A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, nesta quarta-feira (4), uma operação que resultou na apreensão de bens de uma financeira suspeita de aplicar golpes em aposentados na capital mineira. A ação ocorreu em uma residência no bairro Conjunto Celso Machado, na região da Pampulha, onde foram encontrados um carro avaliado em R$ 150 mil, além de dinheiro, cartões bancários, documentos e outros objetos ligados à organização criminosa. O grupo é investigado por ter causado prejuízo estimado em R$ 200 mil com a contratação fraudulenta de empréstimos consignados em nome das vítimas.

Segundo a investigação, iniciada no fim de 2022, pelo menos nove aposentados foram enganados pelo esquema. Os golpistas, oito trabalhadores ligados à financeira com sede no Centro de Belo Horizonte, tinham acesso aos dados de pessoas endividadas e as abordavam com uma proposta aparentemente vantajosa: assumir suas dívidas em troca da contratação de um novo consignado. Após a formalização do novo contrato, as vítimas eram orientadas a repassar o valor à empresa, que prometia quitar os débitos anteriores e ainda oferecia um “bônus” de R$ 1.200. No entanto, a empresa sumia após realizar as duas primeiras parcelas do novo empréstimo, deixando os aposentados endividados em dobro.

Durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (5), o delegado Alessandro Santa Gema explicou que a empresa em questão é uma franquia com sede em São Paulo e unidade também no Rio de Janeiro. Apesar da abrangência, as investigações e denúncias, até o momento, concentram-se apenas em Belo Horizonte. A unidade mineira está registrada em nome de duas mulheres, sendo que uma delas declarou à polícia ter apenas emprestado seu nome para a locação do coworking utilizado pela financeira. A outra suspeita ainda não foi localizada. O marido da foragida, que declarou uma renda mensal de R$ 1.500, chamou atenção dos investigadores por movimentar cerca de R$ 38 milhões nos últimos dois anos — indício de que ele possa ser um dos articuladores do esquema.

A casa onde os bens foram apreendidos está em nome desse casal, e os itens recolhidos devem ser judicialmente revertidos para o ressarcimento das vítimas. A Polícia Civil já registrou doze boletins de ocorrência relacionados ao caso, mas apenas nove vítimas formalizaram a denúncia até o momento. A corporação acredita que mais aposentados possam ter sido enganados e segue investigando possíveis ramificações do grupo.

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