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Minas Gerais confirma caso de gripe aviária na Grande BH e decreta emergência sanitária

Governo do estado garante que não há risco no consumo de carne e ovos e reforça ações de controle e monitoramento em conjunto com o setor privado

27/05/2025 às 15h00
Por: Por Redação
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Foto: Divulgação
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Minas Gerais confirmou, nesta terça-feira (27), um caso de gripe aviária em aves ornamentais na cidade de Mateus Leme, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte. O foco foi identificado após a morte de três aves — um cisne negro e dois gansos — em um sítio da cidade. Com a confirmação, o governador Romeu Zema (Novo) decretou emergência sanitária por 180 dias, conforme publicado em edição especial do Diário Oficial do Estado.

A medida, segundo o governo, tem como objetivo reforçar o monitoramento, intensificar as ações preventivas e realizar uma análise contínua dos riscos relacionados à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). “As ações serão realizadas em cooperação entre o setor público e privado, respeitando os protocolos sanitários previstos na legislação vigente e as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária”, diz o texto do decreto.

De acordo com o painel de monitoramento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o foco do vírus foi confirmado em um cisne negro, espécie considerada ornamental e não destinada ao consumo. Em pronunciamento por vídeo, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), explicou que o contágio foi causado pela passagem de aves migratórias e assegurou que não há qualquer risco no consumo de carne de frango ou de ovos. “É um risco que infelizmente acontece. Todas as providências estão sendo tomadas e os recursos necessários já estão à disposição das autoridades sanitárias”, afirmou.

O prefeito de Mateus Leme, Renílton Coelho (Republicanos), acrescentou que os primeiros indícios da doença surgiram em 16 de maio, quando os três animais foram encontrados mortos no sítio e encaminhados para exames laboratoriais. Após a confirmação da presença do vírus, o município iniciou o monitoramento das pessoas que vivem na propriedade e que podem ter tido contato direto com as aves infectadas. Esse acompanhamento será feito por um período de dez dias, com foco na identificação de sintomas compatíveis com a doença.

Renílton Coelho destacou ainda que todas as medidas sanitárias estão sendo cumpridas com rigor e tranquilizou a população. “Não existe risco comunitário. E do ponto de vista econômico, a cidade não será impactada, pois essa atividade específica não tem relevância econômica significativa no município”, disse.

Com o decreto estadual de emergência sanitária, as autoridades ampliam a vigilância sobre a circulação do vírus no território mineiro, em especial em áreas próximas a granjas e locais de criação de aves. A gripe aviária, embora preocupante do ponto de vista sanitário e ambiental, não representa risco direto ao consumo de produtos avícolas devidamente inspecionados.

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