A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quarta-feira (12 de março), uma investigação sobre a morte de um homem de 30 anos, que foi torturado e executado em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro deste ano. O grupo envolvido no crime, composto por três homens e uma mulher, com idades entre 22 e 33 anos, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado. O assassinato ocorreu em 21 de janeiro, após a vítima ser sequestrada em sua residência no bairro Operário e levada a um lixão na região do Monte Sinai, onde foi brutalmente torturada e morta.
De acordo com a delegada Adriana das Neves Rosa, responsável pela investigação, o motivo do crime foi uma dívida de R$ 1.700, relacionada ao tráfico de drogas. "Dias antes do assassinato, os suspeitos abordaram a vítima em um posto de saúde para cobrar o pagamento da dívida. A vítima entregou parte da droga, mas não conseguiu quitar o subsídio", explicou o delegado.
A esposa da vítima chegou a realizar um pagamento parcial de R$ 1.000 no dia seguinte, com a promessa de quitar o restante mais tarde. Porém, antes do prazo acordado, no dia 21 de janeiro, os investigados sequestraram o homem, torturaram-no e o executaram.
A investigação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios em Santa Luzia, que, após identificar os quatro suspeitos, representaram pela prisão preventiva dos criminosos. O líder do grupo, que estava em regime de prisão semiaberto, foi capturado rapidamente, retornando ao presídio logo após o crime. Os outros dois homens foram presos no dia seguinte, e, com o avanço das investigações, uma mulher de 22 anos também foi detida.
A PCMG informou que os suspeitos deverão responder por homicídio triplamente qualificado, e as investigações continuam em andamento.
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