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O número de mortes por dengue em Minas Gerais disparou em 160% nas últimas duas semanas, conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (10) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com o relatório, 13 óbitos já foram confirmados, e outros 41 ainda estão sendo investigados. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, continua a se espalhar com rapidez, especialmente durante esse período de verão, caracterizado por temperaturas elevadas e chuvas frequentes, que favorecem a proliferação do mosquito.
Além do aumento nas mortes, os casos de dengue também cresceram substancialmente no estado. Foram registrados 21.815 casos até o momento, o que representa um aumento de quase 40% em relação aos 15,5 mil casos observados nas duas semanas anteriores.
Em relação a outras doenças transmitidas pelo mesmo mosquito, a Secretaria informou que o estado também registrou 3.619 casos de chikungunya, com duas mortes confirmadas e uma em investigação. Não houve óbitos por zika em 2025, mas a doença já afetou 17 pessoas no estado.
Em Belo Horizonte, os números são ainda mais alarmantes. Os casos confirmados de dengue na capital mineira aumentaram mais de 260% em um mês. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), os registros saltaram de 70 confirmações para 255 em apenas um mês, com a região Norte da cidade, incluindo bairros como 1º de Maio e Ribeiro de Abreu, concentrando o maior número de casos. A PBH intensificou as ações de combate ao mosquito, com visitas domiciliares realizadas por Agentes de Combate a Endemias (ACE) para identificar e eliminar focos de reprodução do Aedes aegypti.
A Secretaria de Saúde alerta para a importância de os moradores também tomarem medidas preventivas, como a verificação semanal de locais que possam acumular água e se tornar focos do mosquito. Essas vistorias rápidas podem ajudar a conter a proliferação da doença.
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