O Procon-MG realizou uma fiscalização em um estabelecimento comercial em Betim, na última sexta-feira (7), para investigar uma denúncia sobre a revenda de carne bovina supostamente contaminada após as enchentes no Rio Grande do Sul. A operação contou com o apoio da Vigilância Sanitária Municipal e da Polícia Militar. Segundo a denúncia, parte dessa carne teria sido enviada a um frigorífico em Juatuba, de onde foi revendida para estabelecimentos da região. As suspeitas envolvem fraude na rotulagem, declaração irregular de procedência e condições inadequadas de armazenamento.
A investigação teve início após a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrar a “Operação Carne Fraca”, que apontou a compra de 800 toneladas de carne bovina submersa em Porto Alegre por uma empresa fluminense, a um valor de R$ 0,97 por quilo. Apesar da justificativa de que o material seria usado na produção de ração animal, indícios apontam que a carne foi tratada para mascarar sinais de deterioração e revendida, gerando lucro superior a 1.000%.
Durante a fiscalização, os agentes do Procon-MG analisaram notas fiscais de compra e venda associadas a um Frigorífico, buscando rastrear a origem dos produtos. A Vigilância Sanitária identificou peças com sinais de deterioração e realizou a apreensão cautelar. Amostras foram recolhidas e encaminhadas para análise laboratorial, enquanto a investigação prossegue para apurar eventuais irregularidades.
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