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Estoque crítico de sangue ameaça cirurgias em BH e sobrecarrega SUS

Com a escassez de bolsas, cirurgias ortopédicas e tratamentos de urgência são priorizados, adiando intervenções eletivas

03/02/2025 às 13h45
Por: Redação
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Foto: Divulgação
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A situação do estoque de sangue em Belo Horizonte está cada vez mais crítica, afetando diretamente a realização de cirurgias ortopédicas e outros procedimentos que necessitam de transfusão na rede SUS-BH. Com a escassez de bolsas, a Fundação Hemominas, responsável pela distribuição de sangue, teve que priorizar as urgências, deixando os tratamentos eletivos, como transplantes e cirurgias não emergenciais, em segundo plano. Pelo menos quatro pacientes a cada hora precisam de transfusões durante cirurgias ortopédicas urgentes, o que tem elevado a sobrecarga da rede hospitalar da capital mineira, que já registra 100 casos diários de urgência, o triplo do ideal.

Na tentativa de controlar a situação, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte anunciou que até o dia 5 de fevereiro, as cirurgias ortopédicas eletivas serão suspensas. Isso ocorre após o aumento no número de procedimentos de urgência, que triplicaram nos primeiros dias de 2025. A alta demanda tem superlotado hospitais como o Risoleta Neves, que opera acima da sua capacidade, e a Santa Casa BH, que já enfrenta dificuldades para manter o atendimento devido ao baixo estoque de sangue.

Nos hospitais que lidam com maior volume de pacientes, como o Hospital da Baleia e o Risoleta Neves, as prioridades estão sendo revistas conforme a gravidade dos casos. Melina Naves, gerente da Farmácia Clínica da Santa Casa BH, explica que em períodos de escassez, as cirurgias eletivas são reavaliadas para garantir que os casos urgentes recebam a atenção necessária. A situação também é desafiadora no Hospital Risoleta Neves, que recebe frequentemente informações sobre o contingenciamento de bolsas de sangue e busca hemocomponentes com mais frequência para garantir o atendimento de urgência.

A Fundação Hemominas, responsável pela distribuição de sangue em Minas Gerais, afirma que cada hospital pode decidir, com base na criticidade dos casos, se deve ou não adiar procedimentos eletivos. A fundação também destaca que, em alguns casos, como nos pacientes com tipos sanguíneos raros ou que apresentam reação a transfusões anteriores, a busca por bolsas compatíveis pode ser ainda mais difícil, mesmo quando os estoques são parcialmente reabastecidos.

 

Fonte das informações: O Tempo

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