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Minas Gerais amplia teste do pezinho para 60 diagnósticos e lidera avanço na triagem neonatal no Brasil

Estado será pioneiro ao contemplar todas as doenças previstas na nova legislação federal, com investimento anual de R$ 64,2 milhões

10/12/2024 às 11h30
Por: Por Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A partir de janeiro de 2024, o teste do pezinho realizado em Minas Gerais será ampliado para detectar até 60 doenças em recém-nascidos, consolidando o estado como pioneiro no cumprimento integral da Lei Federal nº 14.154, que reformula o Programa Nacional de Triagem Neonatal ( PNTN). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (9) pelo governador Romeu Zema, que destacou o investimento de R$ 64,2 milhões anuais para viabilizar a ampliação do programa, que atualmente abrange apenas 23 diagnósticos.

A ampliação do teste, realizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, permitirá a identificação precoce de doenças raras de natureza metabólica, genética e infecciosa, possibilitando intervenções rápidas que podem salvar vidas e evitar sequelas graves. "Antes mesmo dessa expansão, o impacto já era evidente. Muitas crianças foram salvas e diversas sequelas graves foram evitadas graças à detecção precoce", afirmou o governador.

Os recursos serão destinados à realização de exames de triagem, diagnósticos complementares e ao tratamento das condições indicadas. Em Minas, as amostras coletadas em Unidades Básicas de Saúde e maternidades cadastradas são comprovadas pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O laboratório processa cerca de mil amostras por dia, com resultados disponibilizados rapidamente online. Em casos de alteração, o município de residência do paciente é notificado para iniciar exames confirmatórios e, se necessário, dar início imediato ao tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A triagem ampliada permite identificar doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, doença falciforme, deficiência de biotinidase, hiperplasia adrenal congênita e toxoplasmose congênita, entre outras. Em março, o Ministério da Saúde anunciou um aporte de R$ 30 milhões anuais para ampliar o acesso ao exame em todo o país. Atualmente, apenas 7% dos mais de 2 milhões de recém-nascidos anuais no Brasil têm acesso ao rastreamento ampliado, que pode detectar até 52 condições, enquanto o teste convencional de cobre apenas sete.

Com a ampliação, Minas Gerais se posiciona como referência nacional no atendimento a doenças raras, que, segundo estimativas, ultrapassam 5 mil tipos associados a fatores genéticos, ambientais e infecciosos.

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