No último domingo (10), Pedro Leopoldo, foi cenário de uma perda trágica que sensibilizou a comunidade. Zeca, um cachorro carismático e querido no bairro Felipe Cláudio Sales, morreu após um episódio de estresse causado pelos fogos de artifício que comemoravam a final do campeonato amador e a vitória na Copa do Brasil. O barulho intenso foi insuportável para o mascote da equipe de corrida Bayler, que, em pânico, acabou sofrendo uma hemorragia fatal.
Zeca era um verdadeiro símbolo de companheirismo e motivação para a equipe, participando dos treinos e acompanhando os atletas durante as provas. De acordo com Itaquê Rocha, dono de Zeca e líder da equipe Bayler, o cachorro já ficava ansioso com os barulhos de fogos, mas os daquele dia superaram qualquer outro nível de barulho que ele já havia enfrentado. “Quando cheguei em casa, Zeca havia mordido a própria língua em pânico e sofreu uma hemorragia fatal. Não deu tempo de fazer nada”, contou Itaquê, emocionado.
A morte de Zeca reacende o debate sobre o uso consciente dos fogos de artifício, especialmente os ruidosos, que afetam tanto animais como pessoas sensíveis a sons intensos. Embora existam regulamentações sobre o uso desses dispositivos, muitos ainda utilizam fogos barulhentos em celebrações, o que representa um risco à saúde e ao bem-estar de diversos grupos. “Celebrar é importante, mas precisamos pensar no impacto. Existem outras formas de comemorar que não causam sofrimento a outros seres”, refletiu Itaquê, destacando a importância de sensibilizar a população.
Para homenagear Zeca e evitar que outros animais passem pelo mesmo sofrimento, a Itaquê planeja lançar um vídeo informativo sobre os riscos dos fogos de artifício, buscando conscientizar a comunidade sobre formas mais seguras e menos específicas de celebrar momentos especiais.
Fonte da Informação: Por Dentro de Tudo
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