20°C 27°C
Lagoa Santa, MG
Publicidade

Dengue e chikungunya mataram quase 1.200 pessoas em Minas Gerais em 2024

Com registro histórico, estado vive sua pior epidemia e investiga mais de 400 mortes suspeitas

08/11/2024 às 14h15
Por: Redação
Compartilhe:
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Minas Gerais enfrenta um ano devastador em termos de epidemias de dengue e chikungunya, com quase 1.200 mortes confirmadas de janeiro a novembro de 2024, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Até o momento, foram registrados 1.087 óbitos por dengue e 111 por chikungunya, totalizando 1.198 vítimas fatais. Este número já é o maior já registrado no estado, superando com folga o registro anterior, de 2016, quando 281 pessoas perderam a vida em decorrência dessas doenças.

Além das mortes confirmadas, 432 óbitos ainda estão sob investigação, incluindo 400 suspeitas de dengue e 32 de chikungunya. Ao todo, o estado confirmado 1.331.126 casos de dengue e contabilização mais de 1,6 milhão de casos prováveis, consolidando um novo recorde frente aos 521.047 casos prováveis ​​notificados em 2016. Esse cenário crítico foi previsto em fevereiro pelo secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, que alertou que Minas Gerais estava à beira de sua pior epidemia de dengue, e a projeção se confirmou com números alarmantes e trágicos.

Além da dengue e chikungunya, o estado também monitora os casos de zika, embora em menor escala, com 42 casos confirmados e 186 prováveis ​​registrados até o início de novembro. A situação acendeu um alerta na SES, que mantém o monitoramento constante das arboviroses e a investigação detalhada dos casos pendentes.

Os números sem precedentes da epidemia em Minas têm esforços mobilizados das autoridades de saúde em todo o estado, com campanhas de prevenção e conscientização sobre o combate aos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor das doenças. A SES reforça a importância de eliminar os criados, evitar o acúmulo de água e adotar cuidados essenciais para prevenir a prevenção do mosquito. Enquanto isso, o estado segue enfrentando um dos maiores desafios de saúde pública dos últimos anos.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários