A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está recrutando voluntários, homens e mulheres com mais de 30 anos que tenham diabetes mellitus tipo 2 (DM2), para participar de uma pesquisa que visa investigar os benefícios do exercício físico no combate ao declínio cognitivo e no controle da doença. O estudo, conduzido pelo projeto Cronoex, tem como principal objetivo avaliar como a prática regular de atividades físicas pode influenciar a saúde de pacientes com DM2, além de explorar o melhor horário para a realização dos exercícios.
Os voluntários participarão de sete encontros, nos quais serão submetidos a uma série de avaliações físicas e cognitivas. Nos três primeiros encontros, os participantes serão avaliados quanto às suas capacidades físicas e mentais. Nos encontros subsequentes, eles participarão de sessões experimentais, que incluem exercícios aeróbicos ou repouso, realizados tanto no período da manhã quanto da tarde. Durante esses experimentos, amostras sanguíneas serão coletadas para análise de variáveis bioquímicas, como fatores neurotróficos e citocinas pró e anti-inflamatórias. Além disso, a pesquisa monitorará a oxigenação cerebral e os níveis de glicose dos participantes, por meio de dispositivos de medida contínua, permitindo identificar o melhor período do dia para a prática de exercícios.
O projeto está sendo desenvolvido por pesquisadoras do Laboratório de Fisiologia do Exercício (Lafise), da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), em parceria com o Laboratório de Endocrinologia e Metabolismo do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. Interessados em participar da pesquisa podem se inscrever enviando um e-mail para [email protected].
A iniciativa promete contribuir significativamente para o entendimento de como os exercícios físicos podem atuar como uma ferramenta terapêutica no controle do diabetes tipo 2 e na prevenção de complicações cognitivas associadas à doença.
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