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Cientistas criam vacina que 'educa' sistema imunológico a combater o câncer

Estudo da Universidade de Columbia, testado em camundongos, abre caminho para nova classe de vacinas personalizadas contra a doença

20/10/2024 às 15h00
Por: Redação
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Pesquisadores da Universidade de Columbia desenvolveram uma vacina inovadora que "educa" o sistema imunológico para destruir células cancerígenas, marcando um avanço promissor no tratamento de cânceres. A descoberta, publicada na revista científica "Nature" na última quarta-feira (16), utilizou modelos de camundongos com câncer colorretal avançado e melanoma. A vacina demonstrou eficácia ao sobrecarregar o sistema imunológico, suprimindo o crescimento de tumores primários e metastáticos sem causar danos às partes saudáveis do corpo.

A tecnologia emprega as propriedades naturais de bactérias que se direcionam a tumores, permitindo a personalização da vacina para atacar tanto o câncer inicial quanto metástases específicas de cada paciente. Esse processo tem potencial de prevenir recorrências futuras, o que representa um avanço significativo, especialmente no tratamento de tumores sólidos avançados, que historicamente têm mostrado resistência a outras imunoterapias.

Segundo o professor Nicholas Arpaia, coautor do estudo e especialista em microbiologia e imunologia, o método parte do princípio de que cada câncer possui mutações genéticas únicas. As bactérias são programadas para identificar essas mutações e, assim, atacar exclusivamente as células cancerígenas, preservando as células saudáveis. Nos testes realizados com camundongos, a vacina conseguiu controlar ou até mesmo eliminar o crescimento dos tumores, além de aumentar a sobrevida dos animais.

Embora os testes ainda estejam em fase experimental e limitados a animais, os cientistas estão otimistas sobre a aplicação da tecnologia em seres humanos. O primeiro passo em humanos será sequenciar o câncer do paciente para identificar as mutações específicas. As bactérias serão então programadas para atacar essas mutações, e a vacina poderá ser criada em um curto período. Uma vez ativada, a vacina bacteriana estimularia o sistema imunológico a eliminar as células cancerígenas espalhadas pelo corpo e impedir a formação de novas metástases.

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