O etanol continua sendo uma opção mais competitiva em relação à gasolina em Minas Gerais e outros seis Estados, além do Distrito Federal, conforme apontou o mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na última semana, o biocombustível registrou uma paridade de 68,68% ante o preço da gasolina nos postos pesquisados em Minas Gerais, tornando-se uma alternativa economicamente favorável para os motoristas.
De acordo com os dados compilados pelo AE-Taxas, a competitividade do etanol se manteve superior em outros Estados como Acre (67,70%), Goiás (68,33%), Mato Grosso (59,08%), Mato Grosso do Sul (64,81%), Paraná (68,45%) e São Paulo (65,03%), além do Distrito Federal (67,66%). Na média nacional, o etanol tinha uma paridade de 66,56% em relação à gasolina, consolidando-se como uma opção interessante em várias regiões do Brasil.
A paridade entre etanol e gasolina é um indicativo utilizado pelos consumidores para decidir qual combustível é mais vantajoso. Em geral, o etanol é considerado competitivo quando seu preço corresponde a até 70% do valor da gasolina, pois a eficiência energética do biocombustível é menor. No entanto, especialistas do setor destacam que, dependendo do tipo de veículo e de sua performance, o etanol pode ser vantajoso mesmo com uma paridade ligeiramente superior a 70%.
No restante dos Estados, entretanto, abastecer o carro com gasolina ainda se mostra mais econômico, especialmente nas regiões onde o preço do etanol não oferece a mesma vantagem comparativa.
Esse cenário favorável ao etanol reflete, em parte, o incentivo à produção e ao consumo de biocombustíveis, que são considerados alternativas mais sustentáveis e renováveis em comparação aos combustíveis fósseis. Além disso, o etanol é produzido localmente, principalmente a partir da cana-de-açúcar, o que contribui para uma cadeia produtiva mais sólida em várias regiões do país.
Com o crescimento da demanda e a oscilação nos preços da gasolina, o etanol continua sendo uma escolha popular entre os motoristas brasileiros, especialmente em momentos de alta nos preços dos combustíveis derivados do petróleo.
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