Um bebê de apenas um mês, morador da região do Barreiro, em Belo Horizonte, faleceu em decorrência de coqueluche, segunda informações divulgadas pela Prefeitura da cidade. O caso faz parte de uma preocupante escalada de casos da doença na capital mineira, que já contabiliza 160 registros em 2024. Este é o segundo óbito por coqueluche em Minas Gerais, estado que não registrava mortes pela doença desde 2019. Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aponta que até o dia 21 de setembro, 205 pessoas foram infectadas pela bactéria Bordetella pertussis, causadora da coqueluche
A baixa cobertura vacinal contra a doença tem sido um motivo de preocupação para as autoridades. Em Belo Horizonte, apenas 68,2% das crianças menores de um ano estão vacinadas contra a coqueluche. Entre crianças de 15 meses, a taxa cai para 59,7%, e para aquelas com 4 anos, o índice é de 60,4%. Esses números estão muito abaixo da meta de 95% recomendada pelo Ministério da Saúde, necessidade para garantir a proteção coletiva da população.
A vacina contra o coqueluche é disponibilizada gratuitamente nos centros de saúde de Belo Horizonte e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. A lista completa dos pontos de vacinação pode ser encontrada no portal da Prefeitura. As autoridades alertam para a importância da imunização, especialmente diante do aumento de casos e do risco de complicações graves em bebés e crianças pequenas.
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